
08 de abril de 2009 | 17h49
A Polícia Federal pediu os documentos referentes a essas transferências, feitas por meio de contratos de mútuo e Adiantamentos de Futuro Aumento de Capital (Afacs) aos diretores do Grupo Opportunity Eduardo Penido Monteiro e Norberto Aguiar Tomaz, que tiveram a prisão temporária decretada em julho do ano passado, juntamente com o sócio-fundador Daniel Dantas.
Diante da negativa dos diretores em atender o pedido, a PF pediu à Justiça autorização para busca e apreensão dos documentos na sede do Grupo Opportunity, no Rio, e em suas empresas. O Ministério Público, por meio do procurador da República Rodrigo de Grandis, manifestou-se favoravelmente à solicitação. Ontem, o juiz da 6.ª Vara Criminal Federal, Fausto Martin de Sanctis, decretou as buscas. "Eles alegaram que a PF já tinha alguns contratos, o suficiente para a investigação, e que não tinham obrigação de repassá-los. Isso está incorreto, e o inquérito quer saber os empréstimos são ou não ilegais", disse De Grandis. Em nota, a defesa do Opportunity afirmou que a busca e apreensão "está impregnada de arbitrariedades".
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