09 de abril de 2014 | 15h05
Durante a leitura do documento, ele defendeu que as investigações sobre Vargas sejam feitas na Corregedoria da Casa, como propôs o PSOL. "Em sua representação, o PSOL, por intermédio do seu líder, deputado Ivan Valente (SP), enfatizou que a Corregedoria corresponde à instância apropriada para a investigação das acusações", ressaltou Zé Geraldo. O pedido de instalação do processo disciplinar no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara foi feito pelo PSDB, DEM e PPS nesta segunda-feira, 7. A manobra dos petistas é feita de olho na possibilidade de o deputado licenciado do PT do Paraná ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
Caso Vargas seja condenado no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, pode perder o mandato em votação aberta no plenário e passaria a ficar inelegível. Caso se inicie uma investigação na Corregedoria, somente após concluído e votado um parecer sobre o tema é que as discussões passariam a ser feitas Conselho de Ética. "Não existem provas, além de notícias jornalísticas baseadas em fontes anônimas ou obtidas ilegalmente de um inquérito policial sigiloso", disse Geraldo.
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