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Pessimismo marca abertura do Fórum Econômico

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Por Agencia Estado
Atualização:

Como já era esperado, a abertura do 33º Fórum Mundial nesta manhã foi marcada por um clima de pessimismo, com as perspectivas da economia mundial. No seminário que reuniu graduados economistas americanos, europeus e asiáticos, ficou claro que o desempenho dos Estados Unidos em 2003, será novamente o fator chave, pois dificilmente a Europa e o Japão terão condições de superar no médio prazo o seu estado de estagnação econômica. E as previsões para a economia americana não são muito promissoras. A economista chefe e vice-presidente do Conference Board, Gail Fosler foi a que deu o tom mais positivo. Ela acredita que o PIB americano poderá atingir, na melhor das hipoteses, um crescimento de até 4%. Já o economista-chefe do Banco Morgan Stanley, Stephen Roach, não escondeu o seu pessimismo. Segundo ele, a economia dos EUA não crescerá mais do que 2%, e os riscos de uma nova recessão não devem ser menosprezados, inclusive com o aparecimento da deflação. Segundo Roach, o forte consumo interno do mercado americano, que sustentou a economia no ano passado está dando sinais de enfraquecimento. Tanto Gail como Roach, alertaram que uma guerra no Iraque, poderá acentuar o risco de uma recessão global. A boa performance da economia chinesa, foi destacada pelos economistas. O principal articulista do Financial Times, Martin Wolf, salientou que a China continuará apresentando bons resultados em 2003. "Mas, infelizmente a economia chinesa, ainda não tem o tamanho suficiente para servir como locomotiva da economia mundial. "Este papel continua sendo dos EUA", afirmou. Veja o especial sobre os Fóruns de Davos e Porto Alegre

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