PUBLICIDADE

Pesquisa é um retrato do momento, diz Marta

Por Agencia Estado
Atualização:

A exemplo do que dissera na véspera no programa Canal Livre, da Rede Bandeirantes, a prefeita paulistana Marta Suplicy voltou a afirmar ontem, no programa Roda Viva, da TV Cultura, que pretende cumprir integralmente, se reeleita, o mandato de quatro anos. Deixou claro que existem vários candidatos de seu partido à sucessão estadual, em 2006, assegurando que ela não se inclui nessa lista. Sobre a última pesquisa do Ibope, que a coloca em situação ainda mais desfavorável do que a divulgada no domingo pelo Datafolha (com apenas 16% das intenções de voto, contra os 30% de José Serra e os 21% de Paulo Maluf), ela repetiu que pesquisas são um retrato do momento e que a campanha eleitoral ainda nem começou. Lembrou que passou pela mesma situação quando disputou o governo do Estado, em 1998, contra Mário Covas, e acabou obtendo uma grande votação, que não a levou porém ao segundo turno. Perguntada se, fora da disputa na eleição de outubro, apoiaria Serra ou Maluf, ela respondeu que se recusava a admitir a hipótese. A questão da vice A prefeita explicou que a decisão por uma chapa puro-sangue, tendo como candidato a vice seu companheiro de partido Rui Falcão, ao invés de concordar com uma indicação do PMDB, que lhe daria mais tempo na TV, deveu-se ao fato de ela preferir um nome de sua confiança. "Eu não poderia ter um vice do PMDB, se eu não tivesse confiança (nele)", disse. Lula no palanque Marta não considerou improvável o fato de a queda na popularidade de Lula ter prejudicado seu desempenho nas recentes pesquisas eleitorais. "Pode (ter influído), mas eu não tenho certeza. Acrescentou, porém, que aceitaria de bom grado a presença do presidente em seu palanque. "Eu não sei se ele vai poder fazê-lo, mas o que ele puder fazer... Agora, eu tenho certeza de que se o presidente quiser nos apoiar (no palanque), a gente (aceita)."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.