Pedido de habeas-corpus de Edemar ainda não foi julgado

Sem precisar datas Armando Malheiros Filho, advogado do ex-banqueiro, disse acreditar na "possibilidade de o pedido de habeas-corpus ser julgado rapidamente

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Por Agencia Estado
Atualização:

O advogado do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, Armando Malheiros Filho afirmou que o pedido de habeas-corpus de seu cliente ainda não foi julgado. "Não tem novidade, não tem decisão", declarou ao deixar a sede da Polícia Federal por volta das 12h30. Edemar está preso em uma cela de 4 m 2 quadrados, sem janelas, desde sexta-feira. Sem precisar datas o advogado disse acreditar na "possibilidade de o pedido de habeas-corpus ser julgado rapidamente". Malheiros ficou 40 minutos no prédio da Polícia Federal e disse que não teve autorização para conversar com Edemar. "Não estive com o cliente. Conversei apenas com o delegado de plantão". Durante o período um funcionário de Edemar chegou com duas malas e um engradado com seis garrafas de água. De acordo com Malheiros as malas continham objetos pessoais, de higiêne e livros. Questionado se o grande volume das malas não seria um indicativo de que o ex-banqueiro ficaria muito tempo preso o advogado declarou: "foi ele que pediu". Demonstrando um ar de preocupação Malheiros disse estar confiante de que seu cliente será libertado, pois acredita o motivo da prisão não tem sustentação jurídica. "A acusação é complexa, mas a prisão preventiva, antes do julgamento não acredito que tenha sustentação jurídica", comentou. Acusado de crimes financeiros, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e tributos, entre outros que provocavam um rombo de mais de R$ 2 bilhões no Banco Santos, Edemar foi preso sob acusação de ocultar o paradeiro de obras de arte.

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