09 de novembro de 2010 | 12h03
"Nós não queremos menos do que já temos. Nós construímos esse ministério", afirmou Inácio Arruda, lembrando que o PCdoB controla a pasta do Esporte desde o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro titular da pasta foi Agnelo Queiroz, que depois migrou para o PT e se elegeu, nas últimas eleições, governador do Distrito Federal no segundo turno.
O Ministério do Esporte se tornou tão cobiçado pelos partidos aliados quanto os ministérios das Cidades e dos Transportes. As três pastas receberão recursos vultosos do Orçamento da União por causa dos grandes eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O atual ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), deseja assumir o comando da Autoridade Pública Olímpica (APO), um consórcio constituído pelos governos federal, estadual e municipal, que coordenará as ações de planejamento, custeio e entrega de obras para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, na capital fluminense. Ele já foi indicado para o cargo e assumiria o posto, criado por medida provisória, mas a matéria prescreveu antes de ser apreciada pelo Congresso.
Se Orlando Silva deixar a pasta para comandar, exclusivamente, a Autoridade Pública Olímpica, o PCdoB pode indicar outros nomes para sucedê-lo. Entre os ministeriáveis do partido despontam os deputados federais Aldo Rebelo (SP), Manuela D''Ávila (RS) e Flávio Dino (MA). Dino ficou sem mandato depois de perder a disputa pelo governo do Maranhão para Roseana Sarney (PMDB).
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