
20 de outubro de 2011 | 19h44
Na peça partidária, o ministro ressalta que, após as denúncias, procurou os órgão judiciais e prestou depoimentos para contribuir para o esclarecimento dos fatos. "Eu vou até as últimas consequências para defender a minha honra e os 90 anos de história de um partido que nunca se envolveu em escândalo", afirma. "Eu farei o que for preciso para que a verdade fale mais alto. O nosso partido é um partido de luta e não vamos recuar", emenda. O ministro é defendido também no programa partidário pelo presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, segundo o qual a sigla não tolera qualquer tipo de desvio de conduta. "Todas e quaisquer acusações contra o PCdoB se revelaram, mais cedo ou mais tarde, mentiras, denúncias sem provas, tentativas fracassadas de atacar a imagem do partido que mais cresce."
O presidente da sigla ressalta ainda que o PCdoB nunca se intimidou diante de qualquer luta, relembrando a ditadura militar. "Nós sempre resistimos. Não vai ser agora que vamos nos intimidar diante daqueles que querem manchar a nossa história", critica. O ministro Orlando Silva também é defendido por uma atriz, que abre a peça partidária. Em cerca de um minuto, ela ressalta que, em 90 anos, o PCdoB nunca se envolveu em qualquer tipo de escândalo. "É por isso que não podemos admitir que a nossa história seja manchada por supostas denúncias divulgadas na imprensa. Elas não passam de mentiras e calúnias feitas por um cidadão processado pela Justiça. Uma grave acusação sem provas", afirma. "Uma tentativa desesperada de colocar o PCdoB na vala comum da corrupção e de atacar a imagem do partido que mais cresce e se fortalece no Brasil."
O programa partidário do PCdoB conta ainda com as participações do vereador Netinho de Paula (SP) e da deputada federal Manuela D'' Ávila (RS), que defendem melhorias nas cidades de São Paulo e Porto Alegre. A peça partidária cita ainda os escritores Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade, o pintor Cândido Portinari, o arquiteto Oscar Niemeyer e o político Luís Carlos Prestes como figuras que contribuíram para a história da sigla.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.