Paulista tem ato contra Bolsonaro e em homenagem a vítimas do coronavírus

Manifestantes se reuniram em frente ao Masp; segundo relatos, não houve confrontos com a PM

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Por Bianca Gomes
Atualização:

Manifestantes se reuniram na Avenida Paulista neste sábado, 13, em mais um final de semana de atos contra o governo de Jair Bolsonaro. Organizado por um grupo apartidário, o protesto ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) por volta das 14h e durou cerca de 1 hora.

De acordo com relatos de pessoas que estiveram presentes, não houve confrontos com a Polícia Militar, que acompanhou o percurso. Na manifestação do dia 31 de maio, a PM interveio com o uso de bombas de gás lacrimogêneo para separar uma briga entre grupos pró e contra o governo. 

Manifestantes respeitaram o isolamento social em ato na Avenida Paulista neste sábado, 13 Foto: Felipe Campos Mello / Divulgação

O ato deste sábado foi organizado pelo Grupo de Ação, formado por ativistas, artistas, advogadas, professores, profissionais de saúde, estudantes, editoras e comunicadores. Os manifestantes também prestaram homenagens às vítimas do coronavírus e da violência policial. Com uma distância para respeitar o isolamento social e uso de máscara, participantes carregavam faixas com o escrito “estado genocida” e outros seguram fotos com o rosto das vítimas.

Manifestantes prestaram homenagens às vítimas do coronavírus e da violência policial Foto: Felipe Campos Mello / Estadão

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Para evitar novos embates, o Ministério Público obteve acordo com lideranças de movimentos antagônicos para um rodízio no local dos protestos. No domingo, 14, apoiadores do presidente marcaram manifestação a partir das 13h no Viaduto do Chá, região central de São Paulo. 

Um novo ato contra o presidente foi convocado pelo movimentos Somos Democracia para domingo, 14, também em frente ao Masp. A expectativa é que ocorram manifestações em oposição ao governo em até 17 Estados, além do Distrito Federal, segundo coordenadores de algumas das principais entidades de oposição. 

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