
24 de janeiro de 2010 | 17h19
Patrus e Pimentel participaram de um encontro com a juventude do PT mineiro, na sede municipal do partido. O evento foi marcado por uma guerra entre claques dos dois pré-candidatos. "No momento a palavra de ordem é manter, aprofundar e consolidar a candidatura", afirmou o ministro, ao chegar para o encontro. Patrus disse que só aceita repensar sua pré-candidatura diante de um fato "inteiramente novo".
Ele ressaltou que não se sente pressionado e que ainda não ouviu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff - virtual candidata do PT à Presidência -, qualquer argumento contrário às prévias. "A pressão que eu tenho recebido é essa aqui", disse, apontando para um grupo de jovens, que o apoiava em coro. O ministro tem indicado que poderá reconsiderar sua disposição de ser candidato no caso de um apelo do presidente Lula ou do vice-presidente, José Alencar.
Apoiado pela direção regional do partido, Pimentel alega que a disputa interna coloca em risco as articulações no Estado e a formação de um palanque forte para Dilma no segundo maior colégio eleitoral do País. "Ninguém tem medo de prévia, pelo contrário, a prévia é um instrumento legítimo do partido. Mas nós achando que nesse momento ele não é adequado, porque nós estamos perdendo tempo na articulação".
Encontrou algum erro? Entre em contato