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Patrus nega caráter eleitoreiro no reajuste do Bolsa Família

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Por Redação
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O ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, negou nesta quinta-feira que o reajuste de 8 por cento nos benefícios do Bolsa Família tenham caráter eleitoreiro. A declaração foi feita em evento em Belo Horizonte, do qual Patrus participou ao lado do prefeito Fernando Pimentel e de outros correligionários do PT. Em seu discurso, o ministro defendeu o reajuste do Bolsa Família, alegando que os beneficiados não podem "pagar a conta" do aumento da inflação. "A inflação é inaceitável e perversa com os pobres. Nós vamos manter as políticas públicas e os pobres não serão penalizados", afirmou, em discurso durante inauguração da terceira unidade do Restaurante Popular em Belo Horizonte. O ministro também foi enfático ao dizer que não acredita na possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrar o reajuste do Bolsa Família, cujos benefícios passam a valores entre 20 reais e 182 reais. "Eu considero que o reajuste foi dado dentro da lei. Como advogado, como professor de Direito, eu estou seguro de que além da dimensão ética, da justiça social, o reajuste foi dado rigorosamente dentro da lei", disse. "Há uma compreensão também que, em sendo eleição municipal, não há nenhum impedimento para as ações do governo federal", acrescentou. Em relação à sucessão na capital mineira, o ministro, cercado de correligionários favoráveis e contrários, como ele, à aliança com o PSDB e o PPS, evitou comentários. "Não vou falar sobre esse assunto hoje. O que eu tinha a dizer sobre o processo em Belo Horizonte eu já disse. Mantenho a minha posição", afirmou. (Reportagem de Marcelo Portela)

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