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Patrus Ananias quer mais empenho de Lula em Minas

Por Andrea Jubé Vianna
Atualização:

A virada do candidato de Aécio Neves (PSDB) ao governo de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), segundo a última pesquisa Ibope/Estadão/Rede Globo, acendeu o sinal amarelo no comando da campanha petista. O candidato a vice-governador Patrus Ananias chegou hoje à noite à sede do PT em Brasília para uma reunião com o presidente da sigla, José Eduardo Dutra. Ex-ministro do Desenvolvimento Social e coordenador do Programa Bolsa Família, carro-chefe da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência, Patrus disse que vai pedir mais empenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha mineira.Desde o início da campanha eleitoral, Lula e Dilma participaram de apenas um comício no Estado, em Belo Horizonte, no dia 10 de agosto. Agora, Patrus tenta confirmar um retorno da dupla à capital mineira no próximo dia 9 de setembro. O levantamento do Ibope divulgado no sábado apontou empate técnico entre Anastasia e Hélio Costa (PMDB) na disputa ao governo estadual - Anastasia tem 35% e Hélio Costa, 33%. Na sondagem anterior, o peemedebista tinha 11 pontos de vantagem sobre o tucano - 38% contra 27%."Minas é prioridade para o presidente Lula, é o segundo maior colégio eleitoral do País", lembrou Patrus. O candidato manifestou a preocupação de mostrar ao eleitorado mineiro que ele e Hélio Costa formam a chapa que traduz o projeto de Lula e Dilma no Estado. "Somos dois ex-ministros do Lula", ressaltou.Na reunião, Patrus vai pedir a Dutra a integração entre a campanha nacional e a estadual em Minas Gerais por meio da maior participação de Lula e Dilma e da ajuda da militância. Segundo ele, é preciso evidenciar a diferença ao eleitorado mineiro entre o "projeto democrático e popular", que prioriza as políticas sociais, e o "projeto neoliberal" representado por Aécio.O engajamento que Patrus pede a Lula na campanha mineira o presidente já prometeu ao candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante. Segundo o petista, Lula participará de comícios no Estado em todos os fins de semana até o dia da eleição, a fim de tentar promover um segundo turno entre Mercadante e o tucano Geraldo Alckmin, que lidera as pesquisas com mais de 50% das intenções de voto.

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