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Patrões e sindicalistas se antecipam ao governo e discutem reforma

Na primeira reunião houve consenso sobre o contrato coletivo de trabalho

Por Agencia Estado
Atualização:

include "$DOCUMENT_ROOT/ext/eleicoes2002/governolula/ticker.inc"; ?> Líderes patronais e sindicais encerraram a primeira reunião conjunta para discutir a reforma trabalhista, antecipando-se à iniciativa do governo de convocar o Fórum Nacional do Trabalho, que ainda não tem data marcada para começar . "Nós, que somos os atores diretos dessa relação podemos fazer um diálogo permanente, independentemente do governo", disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro. Os líderes, reunidos na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, acordaram que a reforma da organização sindical deve preceder a reforma trabalhista. A Central Única dos trabalhadores (CUT), por exemplo, defende o fim do imposto sindical obrigatório. Outro ponto de acordo foi o apoio ao contrato coletivo entre categorias e empregadores. "A CUT, desde sua criação, defende a convenção 87 da OIT, que dá ampla liberdade para os trabalhadores se organizarem", disse o diretor financeiro da CUT, Jacy Afonso de Melo. A Força Sindical também apoiu os contratos coletivos, assim como os empresários. "É uma questão importante para trabalhadores e empresários. No contrato coletivo, o trabalhador pode, inclusive, negociar a troca de um direito por outro que interesse mais para a categoria", disse Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical. A próxima reunião entre os líderes sindicais e patronais deve ocorrer em 22 de julho, na sede de uma das centrais sindicais.

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