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Pataxós devem libertar reféns em Minas nesta segunda

Funcionários da Funasa estão presos em aldeia indígena desde a semana passada

Por Agencia Estado
Atualização:

É esperada para esta segunda-feira, 19, a libertação dos dois funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), feitos reféns por índios de uma aldeia Pataxó, em Carmésia, na região leste de Minas Gerais, desde a semana passada. De acordo com informações da Funasa, as negociações estão adiantadas e uma equipe da fundação tenta convencer os índios a antecipar a libertação. Os reféns são o sociólogo Altino Barbosa Neto, chefe do distrito sanitário indígena da Funasa em Governador Valadares, que foi impedido de sair da aldeia no fim da tarde de quinta-feira, 15, quando chegou para participar de uma reunião, e o coordenador técnico da área indígena da fundação, Antônio Divino de Souza, detido quando chegou à aldeia para negociar a libertação do sociólogo. O coordenador regional substituto da Funasa, Ronaldo Cerqueira Lima, também foi feito refém, mas foi libertado logo depois para providenciar o cumprimento das exigências feitas pelos índios. A libertação de Lima deu-se em acordo firmado durante uma reunião entre representantes da Polícia Federal (PF) - que acompanha a situação -, da comunidade e os próprios funcionários da Funasa. Para libertar os reféns, os pataxós exigem melhorias no atendimento médico à tribo, instalação de uma clínica, restaurante e farmácia para atendimento aos índios. De acordo com a Funasa, atualmente cerca de 260 pataxós vivem na aldeia.

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