Para Tuma, Jader não se defendeu

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Por Agencia Estado
Atualização:

O senador Romeu Tuma (PFL-SP), que integra a comissão especial do Conselho de Ética que investiga denúncias contra o presidente licenciado do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), disse que no discurso proferido hoje por Jader no plenário ele não se defendeu, mas fez acusações ao Ministério Público, afirmando que os documentos do processo contra ele não têm autenticidade. Já o senador João Alberto (PMDB-MA), que também integra a comissão, disse que Jader "foi convincente". Já o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que Jader foi inteligente ao usar o plenário para se defender de acusações, antes do depoimento à Comissão do Conselho de Ética. "Mas a exposição não muda o seu caso político", disse Simon, que se mantém na posição de que Jader deve renunciar à presidência do Senado. O líder do PPS no Senado, Paulo Hartung (ES), disse que o pronunciamento do presidente licenciado do Senado mostra que ele deixou duas questões fundamentais sem resposta: o desvio de recursos do Banpará, dos quais seria um dos beneficiários, e a compra da fazenda Chão Preto. Hartung disse que Jader tentou tirar proveito do momento, uma vez que há especulações de que uma fita, que o envolveria na cobrança de propina para liberação de recursos da Sudam, seria falsa. "Ele tentou tirar proveito e estabelecer uma defesa, mas mostra uma série de pontos nebulosos que precisam ser esclarecidos", afirmou Hartung. No caso do Banpará, segundo o líder do PPS, Jader ajuda a investigação, uma vez que ignora o relatório do auditor Abrahão Patruni, que é a base da nota técnica do Ministério Público, apontando Jader como beneficiário de recursos desviados do Banpará. Novas fraudes na Sudam implicam Jader

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