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Para Temer, Judiciário deve decidir candidatura do PMDB

O deputado peemedebista disse não ter prognósticos sobre a convenção deste sábado, que decidirá sobre a candidatura do partido à Presidência

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), disse não ter prognósticos sobre a convenção nacional que o partido realiza para decidir sobre o lançamento ou não de candidato próprio ao Palácio do Planalto. "Quem vai dar a palavra final será o Judiciário", previu o peemedebista, lamentando que o partido esteja passando novamente por uma divisão. Ainda nesta sexta-feira, Temer reunirá a Executiva Nacional do PMDB para decidir sobre o quórum da reunião amanhã. Essa é uma das principais dúvidas dos peemedebistas, que temem que a convenção seja mais uma vez questionada por tomar decisão com quórum baixo. Na interpretação de Temer, o quórum legal para tomar a decisão será de dois terços dos 528 convencionais, o que equivale a 352 integrantes, mesmo quórum da convenção de 2004, que aprovou a candidatura própria. Ou seja, neste sábado, para derrubar a tese ou não, serão exigidos os votos de mais de 352 participantes. Disputa na Justiça Nesta sexta-feira, partidários do ex-governador Anthony Garotinho entraram com ações na Justiça para impedir a convenção de amanhã, com o objetivo de preservar a pré-candidatura presidencial do ex-governador. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que a convenção, para derrubar a proposta de candidatura própria, deveria ter ocorrido antes das prévias que escolheram Garotinho como pré-candidato em 19 de março. No final desta tarde, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou o pedido do deputado Nelson Burnier (PMDB-RJ) para que fosse suspensa a convenção do PMDB. Burnier tinha pedido ao Supremo a suspensão da convenção do partido alegando que o local designado para a realização da assembléia - o auditório Petrônio Portela, no Senado - tornaria evidente a manobra para "tolher e restringir a presença de convencionais".

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