Para Sarney, alíquota menor ajuda na votação da CPMF

PUBLICIDADE

Por Nalu Fernandes
Atualização:

O senador da base governista José Sarney (PMDB-AP) salientou hoje a importância da redução da alíquota e das isenções da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para que o tributo seja renovado no Congresso até 31 de dezembro. "Nenhum projeto chega ao Congresso sem ser melhorado e a oposição ajuda a melhorar o projeto", afirmou, após apresentação para investidores em Nova York. O senador acredita que o imposto precise ser flexibilizado. "É preciso um tratamento de diminuição. (A CPMF) nasceu no governo do Fernando Henrique e continua tendo taxas que não são compatíveis com o que o País deseja, até porque não é um bom imposto". O senador foi ainda mais enfático: "(A CPMF) é um péssimo imposto e que tende a desaparecer", acredita. Sarney disse acreditar que a oposição e a base do governo entrarão em acordo para a renovação da CPMF até o fim de dezembro. "Vamos aprovar, mas com pequena redução da taxa (alíquota) e com isenção para quem ganha até R$ 2.400." Sobre o Senado, Sarney disse que "jamais" aceitaria a presidência da Casa. "Já passou meu tempo, só quero terminar minhas memórias."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.