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Para Renan, Congresso tem que acabar com salário extra

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), disse hoje em Maceió que o Congresso Nacional precisa acabar com "essa excrescência" do pagamento em dobro da convocação extraordinária. "Essa coisa tem que ser varrida da Constituição Federal", afirmou Renan, acrescentando que a convocação extraordinária é uma boa oportunidade para acabar com essa "pouca-vergonha". Para o senador, a convocação também é importante para avançar na pauta de votação de matérias importantes que tramitam no Congresso. "Grande parte dessa pauta avançou no Senado - a reforma tributária, a reforma política - e precisa caminhar com maior rapidez na Câmara, que andou muito tumultuada em 2005, teve que substituir o seu presidente, por isso as coisas não andaram suficientemente", avaliou. "Nós precisamos votar a lei geral da micro empresa; nós precisamos avançar na desburocratização do Brasil para facilitar a vida do país da sua economia", afirmou o senador alagoano. "A convocação extraordinária, que é um cenário desgastante, mas era de todos os cenários o menos desgastante", afirmou. Ele explicou que a convocação extraordinária foi feita para o plenário começar a funcionar a partir do dia 16 de janeiro. "O problema é que as pessoas estão cobrando a presença dos parlamentares antes desta data, mas a convocação para o plenário é a partir da semana que vem, aí sim nós vamos conseguir avançar na pauta", afirmou o presidente do Senado. Renan disse que assumiu o compromisso, por ocasião da convocação, de reduzir o recesso parlamentar, que segundo ele é muito longo. "A proposta que estamos defendendo é reduzir o recesso para um mês em julho e um mês no final do ano, de 20 de dezembro a 20 de janeiro do ano seguinte", explicou o senador. O presidente do Senado disse que o Congresso não pode mais conviver com mordomias como o pagamento em dobro de salário. "O Congresso tem que dá as respostas que a sociedade cobra e essa convocação é sobretudo uma oportunidade para nós possamos dar essas respostas", afirmou senador, que não quis responde se devolveu ou não o pagamento extra pago aos parlamentares durante a convocação extraordinária.

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