Para presidente do PHS, Kalil é a 'ponte' em Minas para alavancar Alckmin em 2018

Eduardo Machado diz que prefeito eleito do partido em Belo Horizonte 'pode' dar apoio ao nome do governador de São Paulo como presidenciável na próxima disputa eleitoral

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Por Erich Decat
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente do PHS, Eduardo Machado, afirmou nesta terça-feira, 1, que o prefeito eleito de Belo Horizonte pelo partido, Alexandre Kalil, pode ser "a ponte" com o eleitorado mineiro em defesa do nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), como presidenciável em 2018. 

Eduardo Machado, presidente do PHS, Foto: Divulgação

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“Creio o Kalil pode fazer essa ponte com o eleitor de Minas. Aécio (Neves) perdeu para governador, perdeu para prefeito. Talvez, seja até mais válido para o Alckmin ter um Kalil à frente do que o Aécio, mesmo o Aécio não fazendo corpo mole”, considerou Machado.

Kaliu venceu a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, no último domingo, com 52,98% dos votos válidos. Apoiado por Aécio, João Leite (PSDB), ficou com 47,02%. A vitória de Kalil culminou na terceira derrota do senador mineiro “em casa”. A primeira ocorreu na disputa presidencial de 2014, quando recebeu menos votos no Estado de Minas do que a presidente afastada, Dilma Rousseffl. Na mesma disputa eleitoral, o candidato ao governo Pimenta da Veiga também não logrou êxito.

Coice. "Hoje falo que o nosso candidato à Presidência, dentro do cenário atual, é o Alckmin. Seja ele no PSDB ou PSB”, afirmou o dirigente do PHS. “Essa eleição para a Prefeitura de São Paulo do João Doria foi uma martelada na cabeça do Aécio. A vitória do Kalil foi a metralhada na nuca dele. Digamos que ele já estava tonto de uma pancada e veio outra. Há uma expressão no Pará que diz: depois da queda o coice”.

O PHS conta com uma bancada de apenas sete deputados na Câmara Federal. Nesta última eleição municipal, a legenda passou a comandar 37 municípios ante os 12 que comandava em 2012.

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