Para PMDB, cortes não podem ser feitos de uma só vez

PUBLICIDADE

Por Fabio Graner
Atualização:

O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou hoje que não se deve cortar "de uma vassourada só" as emendas parlamentares coletivas apresentadas ao Orçamento. Segundo ele, essas emendas são voltadas para grandes obras estruturantes nos Estados, e por isso são importantes. Ele fez a declaração ao chegar ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, onde haverá uma reunião dos líderes da base aliada ao governo com os ministros Paulo Bernardo e das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, além do relator do Orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE). "A discussão sobre as emendas de bancada está mal colocada", afirmou. No seu entender, os cortes no Orçamento têm de ser feitos de forma seletiva. O líder do PMDB enfatizou que, com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), os cortes são necessários, mas, como quem vai votar o Orçamento são deputados e senadores, os parlamentares têm de ser consultados sobre onde serão eliminadas despesas. Alves disse também que espera resolver hoje à noite, na reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o PMDB, as questões administrativas que faltam em relação à partilha de cargos que cabem ao partido. Segundo ele, a reunião mostra que Lula está cumprindo rigorosamente o que prometeu e afirmou que o PMDB quer participar plenamente da gestão do País.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.