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Para Planalto, operação ficou em ''mãos técnicas''

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Por Vera Rosa e BRASÍLIA
Atualização:

O governo avalia que saiu da linha de tiro na polêmica envolvendo a Operação Satiagraha. Em reunião com seu colega de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, o ministro da Justiça, Tarso Genro, disse ontem que o comando da Satiagraha está agora em "mãos técnicas", com reforço de 30 agentes designados pela cúpula da Polícia Federal. Embora o governo espere uma segunda fase quente na Satiagraha, com o provável envolvimento de mais políticos, o entendimento é de que "o pior já passou". No diagnóstico do Planalto, a crise só ocorreu por um "problema disciplinar" na PF, mas foi contornada com a saída do delegado Protógenes Queiroz, que chefiou a operação e mandou prender o banqueiro Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito Celso Pitta. Após o afastamento de Queiroz, o comando da PF enviou outro contingente para ajudar o novo delegado do caso, Ricardo Saadi. Com esse auxílio, 50 policiais trabalharão agora para analisar a papelada apreendida.

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