
21 Fevereiro 2010 | 07h35
"Eu não ouso fazer uma previsão sobre isso. Depende muito do mandato que ela vai ter", afirma o novo presidente do PT, José Eduardo Dutra. "Qualquer comparação que envolva o Lula seria algo muito simbólico. Ele é o cara. Lula é um caso à parte."
Para o ex-governador do Acre, Jorge Viana, o PT ainda está no início de um processo para construir o nome de Dilma. Hoje, diz ele, a ministra e pré-candidata ao Planalto está "surfando" na força de Lula, do PT e do governo. "Nós ainda vamos ter de construir a força dessa candidatura. A Dilma ainda vai ser um dos nossos grandes ativos. Ainda não é."
Por outro lado, líderes petistas parecem unânimes em considerar "natural" o fato de as propostas do partido nem sempre serem aplicadas pelo governo. "Nós compreendemos isso em 1982, quando ganhamos nossa primeira prefeitura", ressalta o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP). "Partido é partido, governo é governo", acrescenta Viana. "É um governo de coalizão. Não é um programa só do PT", emenda o senador Aloizio Mercadante (SP). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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