
05 de novembro de 2013 | 21h49
O presidente do PSB, governador de Pernambuco e possível candidato ao Planalto, Eduardo Campos, tentou convencer Luizianne a sair do PT e ingressar no seu partido, sob a promessa de ser candidata ao governo do Ceará. Seria uma forma de equilibrar a legenda no Estado, após a saída do governador Cid Gomes, que migrou para o PROS.
A nomeação tenta também ajudar a acalmar o PT no Estado, que permanece com disputas internas e os problemas com Cid e Ciro Gomes, que saíram do PSB e prometem apoiar a presidente Dilma Rousseff à reeleição em 2014. Luizianne Lins estava insatisfeita com o clima político no Estado e havia ameaçado também a deixar a presidência do PT no Ceará.
Acabou, no entanto, sendo convencida do contrário pelo presidente do PT, Rui Falcão, que levou a ela apelos também da ex-presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Depois de optar por permanecer no partido, na presidência do PT local e garantir a vaga no BNDES, Luizianne Lins terá ainda uma outra guerra a enfrentar. A ex-prefeita quer concorrer a uma vaga no governo do Estado, no Senado ou até mesmo na Câmara, pelo PT, em 2014, mas poderá ter de disputar a cadeira com o líder do PT na Câmara, o deputado federal José Guimarães, que tem pretensões de ser candidato ao Senado.
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