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Para Marta, ´tragédia´ do mensalão no pode ser escondida

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Por Agencia Estado
Atualização:

A ex-prefeita Marta Suplicy e pré-candidata do PT ao governo paulista, recomendou neste sábado a militantes petistas que o PT "não esconda a tragédia do mensalão" e aprenda com a crise para evitar que o tema contamine a campanha. Marta chamou para o confronto Geraldo Alckmin (PSDB) e atribuiu-lhe "gestão incompetente e sem planejamento". Ela acusou o governador de engavetar CPIs na Assembléia "para esconder a caixa-preta que é a Febem". "Quando você tem uma tragédia na família, você não esconde", disse, em discurso para cerca de 90 correligionários na Câmara Municipal de São Paulo. "Você tem que aprender a conviver com ela. Laborar a dor, o luto. Nós podemos aprender com essa experiência terrível", admitiu, referindo-se ao mensalão. "Faz parte da nossa história. Temos que ser muito mais rígidos no controle financeiro partidário, da coisa pública." Armadilha Marta sugeriu cautela aos militantes na campanha para que não caiam nas provocações dos adversários. "A oposição vai tentar falar da crise sem parar. Não vamos cair na armadilha de discutir ética na campanha", continuou, pedindo o uso da imagem de Lula pelos candidatos para conquistar votos, em especial da camada mais pobre. Ela aproveitou para atacar a gestão Alckmin. "Falta competência em gerir a coisa pública, é uma política sem planejamento", disse, acusando o governador de subestimar o orçamento desde 1998 para não repassar verba para a educação e saúde e investir o dinheiro na construção do Rodoanel e na calha do Tietê. "Viajo pelo interior e quando pergunto o que ele (Alckmin) fez, as pessoas só lembram de pedágios e presídios", ironizou, prometendo "desmontar o que foi o governo Alckmin".

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