
13 de dezembro de 2013 | 12h17
Hollande destacou o crescimento da classe média e disse ter dito à presidente Dilma, que também participava do evento, que "servir a uma classe média dinâmica significa oferecer serviços, habitação, saúde, transporte". Ele apontou ainda o desafio da união entre Mercosul e União Europeia para abrir mercados, "considerar cooperações e não temer uns dos outros".
A França, segundo ele, quer dobrar o intercâmbio de investimentos até 2020. "Só posso incentivar o movimento de empresas francesas no Brasil, sem ter o receio de que seja em detrimento da indústria francesa", disse Hollande, que desejar também ver investimento das empresas brasileiras na França.
"Podemos ter as mais belas ambições para o Brasil e para a França, fazer políticas econômicas que possam acompanhar esses processos, mas são as empresas que fazem os intercâmbios econômicos e a criação de emprego", afirmou. O presidente francês defendeu ainda a educação e o treinamento dos jovens como mecanismo de competitividade. "Deveremos criar centros de formação profissional nos dois países", disse.
Hollande afirmou ainda que o mundo está "saindo de uma crise". "A questão não é saber quando nós sairemos da crise. De uma certa forma ela já produziu os seus estragos. Mas saber com que força, com qual capacidade?", afirmou. Ele mencionou ainda que a Europa está "pronta para resistir". "Sim, a Europa é capaz, se souber mobilizar sua juventude e tiver uma taxa de desemprego menor", disse.
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