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Para Gushiken, caso Waldomiro é assunto resolvido

Ele disse ter pesquisa, na qual os resultados demonstram confiança no presidente Lula, mas não comentou os índices de avaliação do governo.

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Por Agencia Estado
Atualização:

include "$DOCUMENT_ROOT/ext/politica/tickervaldomiro.inc"; ?> O ministro Luiz Gushiken (Secretaria de Comunicação de Governo) afirmou há pouco, em entrevista, que "o caso Waldomiro Diniz é um assunto resolvido". Segundo ele, "o governo tomou as medidas que tinha de tomar, e o debate que é feito no âmbito do Congresso é natural." Em entrevista à porta do Palácio da Alvorada, ao final de reunião do presidente Lula com os ministros da Coordenação Política, Gushiken disse que o caso Waldomiro "não pertence mais ao governo". Na reunião do presidente com os ministros, segundo Gushiken, o assunto não foi discutido. Do encontro com Lula participaram também assessores da área de Comunicação do governo. Gushiken reiterou que considera resolvido o caso: "O Poder Executivo já (o) resolveu - primeiro, demitindo (Waldomiro), segundo, convocando a Polícia Federal, que está fazendo uma investigação profunda e de amplo alcance e baixando medida provisória proibindo os bingos." Índices de aprovação Gushiken afirmou que os índices de aprovação do presidente Lula em uma pesquisa feita por encomenda da sua secretaria "são extremamente positivos". "As pesquisas de opinião, graças a Deus, estão muito bem. O povo tem absoluta confiança no presidente", declarou Gushiken. Sem entrar em detalhes, afirmou também que "é natural que o povo, mesmo considerando positivo o governo, faça exigências." A uma pergunta sobre greves e mobilização de categorias profissionais por melhorias salariais, o ministro respondeu: "O que houve foram expressões de descontentamento em relação à medida de proibição de bingos", um setor no qual, segundo Gushiken, "há muita contravenção". O ministro fez a ressalva de que considera as manifestações dos desempregados dos bingos e de outras categorias "são garantidas pela Constituição". Gushiken disse que considera "necessário" o governo abrir processos de negociação com as categorias mobilizadas. Destacou, porém, o caso da greve dos trabalhadores do Porto de Paranaguá (PR), onde, segundo ele, há problemas locais que precisam ser resolvidos pelas autoridades paranenses.

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