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Para Fiesp, reforma tributária não desonera produção

A crítica feita por Horácio Lafer Piva à proposta do governo foi apoiada pelo presidente do maior grupo atacadista do País, Alair Martins do Nascimento

Por Agencia Estado
Atualização:

Na próxima semana a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, (Fiesp), começa a discutir com parlamentares em Brasília, as emendas que pretende apresentar à proposta de reforma tributária do governo Lula. Na manhã de hoje, o presidente da entidade, Horácio Lafer Piva, voltou a criticar a proposta, dizendo que ela presta mais a resolução dos problemas dos entes governamentais (União, Estados e Municípios) do que para desonerar a produção. Ao discutir o assunto, Piva ganhou à adesão do presidente do maior grupo atacadista do País, Alair Martins do Nascimento, do grupo Martins, que elogiou e endossou as críticas feitas na semana passada pelo presidente da Fiesp. Martins disse que tem receio de que, com à aprovação da reforma, o setor que representa seja duramente prejudicado e pediu uma discussão mais aprofundada sobre a reforma. O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, rebateu as criticas dizendo que, embora compreenda as divergências, reafirmou que a proposta da reforma tributária tem como eixo principal a construção de um modelo mais simples, transparente e com menos distorções.

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