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Para entender: o último recurso de Pizzolato

Novo pedido de defesa de condenado no mensalão freia processo de volta do ex-diretor do BB ao Brasil para cumprir sua pena

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Por Redação
Atualização:
O ex-diretor do Banco do Brasil,Henrique Pizzolato,fugiu do País após ser condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão;Ele foi preso na Itália Foto: Alexandro Auler/Estadão

- O que é o Tribunal Administrativo de Roma?

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É uma instância que existe apenas na Europa e permite a um cidadão questionar uma decisão de governo. Não há órgão equivalente no Estado brasileiro.

- O que esse tribunal vai analisar em 3 de junho?

 Vão ser considerados todos os pontos levantados pelo recurso de Pizzolato: o que diz o tratado de extradição entre Brasil e Itália, o novo tratado de cooperação judicial, os questionamentos sobre falhas no processo de extradição e as condições do sistema prisional brasileiro.

- O Brasil terá algum tipo de representante legal nessa sessão?

O Brasil não é parte nesse recurso e, por isso, não terá representante. O recurso envolve Pizzolato e o governo italiano.

- Após a decisão do Tribunal Administrativo, cabe algum outro recurso?

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Se o tribunal rejeitar o recurso, o processo retorna ao Ministério da Justiça da Itália até que seja fixada uma nova data para a extradição de Pizzolato. A partir disso, o governo brasileiro terá prazo de 20 dias para realizar a transferência. Nesse intervalo, a defesa pode entrar com novo recurso na 2ª Instância do Tribunal Administrativo. No caso de a Corte acolher o recurso e suspender a extradição, Pizzolato permanecerá na Itália. 

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