O processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) será conduzido a partir de agora pelo antigo aliado e novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Nesta quinta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou todos os argumentos do peemedebista para devolver ao Conselho de Ética o processo por quebra de decoro parlamentar. A partir de agosto, quando os parlamentares voltam do recesso, Maia poderá colocar em votação a perda do mandato do deputado já na primeira semana. Entenda todas as fases do processo: 1. Conselho de Ética
O Conselho de Ética da Câmara instaurou processo de pedido de cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), então presidente da Casa, em 3 de novembro, 21 dias depois de protocolado pelo PSOL e pela Rede. Desde então, as sessões foram marcadas por discussões entre aliados e adversários de Cunha, além de trocas de relator e de integrantes do colegiado, entre outras manobras que retardaram o processo, considerado o mais longo da história da Casa. Em 14 de junho, a comissão aprovou, por 11 votos a 9, relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pedindo a cassação do deputado afastado.
2. CCJ
A defesa de Cunha entrou com recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Nesta quinta-feira, a maioria dos integrantes da CCJ rejeitou parecer do relator do caso, Ronaldo Fonseca (PROS-DF), favorável ao peemedebista.
3. Plenário
O processo segue agora para o plenário. A decisão final sobre a perda do mandato de Cunha ficará para depois do recesso e aguarda o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcar a votação.