Para Dulci, Brasil deve crescer 4% em 2004

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, afirmou que o País deve crescer 4% este ano e que um dos objetivos do governo é garantir a estabilidade econômica. Segundo relato do deputado federal Paulo Bernardo (PT-PR), Dulci, que fez uma exposição no seminário da bancada do PT sobre a Agenda Legislativa de 2004, reafirmou que o governo descartou a crença de que é possível haver crescimento com inflação. Durante a exposição fechada à imprensa, Dulci teria anunciado que o BNDES destinará este ano R$ 48 bilhões para investimentos e priorizar os financiamentos que criem empregos. O ministro, ainda segundo Paulo Bernardo, disse que o governo está apostando que vai haver um crescimento de 4%, mas reconhece que isso não será suficiente para garantir o crescimento sustentado da economia nos próximos anos. Para isso, teria admitido Dulci, será necessário assegurar novos investimentos no País. Ainda durante sua exposição o ministro, segundo Paulo Bernardo, disse que o contingenciamento anunciado na última sexta-feira tem apenas "uma pequena parcela dos investimentos". Dulci, segundo o deputado, acrescentou que no ano passado o governo gastou R$ 4 bilhões em investimentos e neste ano pretende gastar os R$ 12 bilhões, que representam a totalidade dos investimentos incluídos no orçamento deste ano. De acordo com o relato do parlamentar, o ministro afirmou que o presidente Lula está se dedicando às questões do crescimento sustentado, à geração de empregos e à atração de investimentos. Desde o seu retorno da última viagem ao exterior, Lula, segundo Dulci, se reuniu com todas as câmaras setoriais para avaliar se estão trabalhando corretamente nessas linhas de ação. Ainda durante a exposição fechada à imprensa, Dulci, segundo Paulo Bernardo, teria anunciado que o BNDES vai destinar este ano R$ 48 bilhões para investimentos e priorizar os financiamentos que criem empregos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.