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Para Dilma, País supera conjuntura delicada e desafios na economia

A presidente citou o crescimento do PIB para destacar o bom desempenho do País no segundo trimestre

Por Ricardo Della Coletta
Atualização:

A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira, 6, que o ano de 2013 tem sido de "intensos desafios políticos e econômicos", tanto no Brasil quanto em outros países do mundo. Em seu pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV em comemoração ao Dia da Independência, a presidente abriu o discurso pela economia e destacou que a conjuntura internacional é delicada, mas enfatizou que o Brasil está superando desafios.Segundo a presidente, o crescimento do segundo trimestre, quando o PIB brasileiro aumentou 1,5% com relação aos primeiros três meses do ano, é uma "prova contundente" dessa solidez. "No segundo trimestre fomos uma das economias que mais cresceu no mundo", disse, ressaltando que o Brasil superou países ricos e a maioria dos emergentes."O melhor é que crescemos em todos os setores, e a indústria e os investimentos mostram franca recuperação". A presidente colocou ainda que o tripé de sustentação do País "continua sendo a garantia do emprego, a inflação contida e a retomada gradual do crescimento".Dilma Rousseff separou parte do seu pronunciamento para falar sobre a inflação, ponto que foi alvo de ataques de opositores no primeiro semestre. "Vamos fechar 2013 com uma inflação, mais uma vez, dentro da meta, no décimo ano consecutivo que isso ocorre". Sobre o emprego, outra perna do tripé de sustentação citado, Dilma Rousseff afirmou que o País gerou mais de 900 mil vagas neste ano e mais de 4,5 milhões desde o início do seu governo.A presidente deu um foco econômico ao início do seu discurso. De acordo com ela, o governo toma "medidas eficazes para conter as oscilações bruscas do dólar", que ocorrem em todos os emergentes e são fruto da alteração da política monetária dos Estados Unidos. "A situação ainda exige cuidados, porém há sinais de que o pior já passou", afirmou.A presidente prometeu ainda manter o equilíbrio fiscal, estímulo ao investimento, ampliação do mercado interno e garantir as reservas internacionais, para conter as oscilações do câmbio.

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