Para candidato do PSB em PE acusação a Campos é sórdida

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Por Angela Lacerda
Atualização:

O candidato ao governo de Pernambuco indicado pelo ex-governador e ex-presidenciável Eduardo Campos (PSB), Paulo Câmara (PSB), divulgou nota neste domingo, 7, qualificando de "sordidez" a inclusão do nome do seu padrinho político "nos desmandos promovidos pelo PT na gestão da Petrobras"."Poucas coisas são tão sórdidas quanto atacar uma pessoa que não pode se defender", afirmou, ao se referir à citação do nome do ex-governador pernambucano - morto no dia 13 de agosto em um acidente aéreo - pelo diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como um dos supostos envolvidos em um esquema de propina. "Eduardo não está aqui para rebater essa agressão, mas nós - sua família, seus amigos, o povo de Pernambuco - vamos defendê-lo.""Não vamos aceitar de forma alguma que os nossos adversários - em Pernambuco e em nível nacional - tentem ferir a honra de Eduardo. Qualquer iniciativa nesse sentido será combatida por todos os meios legais", assegurou o candidato - que aparece empatado, nas pesquisas, com o adversário Armando Monteiro Neto (PTB), aliado do PT.Câmara reforçou o teor da nota da direção nacional do PSB, divulgada no sábado, 6, segundo a qual não há "acusação digna de honesta consideração", mas "apenas malícia" em relação a Campos e frisou que, ainda em 2013, o socialista havia defendido "publicamente uma completa, ampla e transparente investigação das denúncias de corrupção dentro da Petrobras" - inclusive sobre as obras da Refinaria Abreu e Lima, no Estado. Disse ainda que Campos orientou as bancadas do PSB na Câmara dos Deputados e no Senado Federal a votar a favor da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito."A nossa vitória e a de Marina Silva serão dedicadas à memória de Eduardo", complementou. "E, a partir de janeiro de 2015, a Petrobras começará escrever uma nova página da sua história; a empresa voltará a ocupar noticiário sobre o desenvolvimento econômico e social do Brasil e não mais as páginas dos escândalos e da má administração".

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