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Para Aécio, segundo mandato de Lula ´não seria positivo´

Por Agencia Estado
Atualização:

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta segunda-feira que um eventual segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "não seria positivo" para o Brasil. Ao comentar a última pesquisa do Datafolha, que mostra recuperação nos índices de popularidade do presidente, Aécio destacou que nunca imaginou que os tucanos encontrariam facilidades na tentativa de retornar ao Palácio do Planalto. "Para o Brasil, não seria positivo esse segundo mandato do presidente Lula, mas nós vamos ter de lutar muito, vamos ter de construir de forma muito consistente e sincera a nossa unidade. A partir daí, avançar na consolidação de alianças com parceiros que estejam nesse projeto", disse o governador, durante solenidade no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). "Mesmo no momento mais agudo da crise, quando o presidente demonstrava um desgaste maior do que o atual, nunca achei que fosse uma eleição fácil." Fim da guerra Aécio insiste na tese de que pesquisa revela "uma fotografia de momento" e acredita que a eventual tentativa de reeleição de Lula só terá um contraponto com a definição do candidato do PSDB. "Se de um lado o presidente mostra - e nós devemos reconhecer - uma recuperação em determinadas faixas do eleitorado, da mesma forma, nós percebemos que há também uma consolidação da sua rejeição em patamares que ele não tinha na eleição passada." O governador de Minas defende a manutenção do cronograma estabelecido para a escolha do presidenciável tucano. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, José Serra, são os dois nomes colocados até o momento. "Nós estamos fazendo uma série de pesquisas quantitativas e principalmente qualitativas para avaliarmos tendências, perspectivas de crescimento. E acho que o prazo é esse: o mês de março." Aécio defendeu o fim do clima de guerra entre petistas e tucanos. "Não devemos tratar nossos adversários como inimigos e transformar essa campanha em uma luta de acusações, de dossiês para cá ou para lá. O debate das acusações, das ofensas pessoais, não interessa a quem quer que seja."

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