25 de novembro de 2010 | 11h43
A aceitação do pedido de renúncia não teria tido conotação política, conforme informaram à reportagem três fontes ligadas ao bispo. "Se há alguma ligação com a política, poderá ter sido pelo fato de o papa ter aceito meu pedido imediatamente após 31 de outubro, quando Dilma Rousseff venceu o pleito", declarou d. Luiz.
De acordo com o comunicado do Vaticano, o bispo renunciou à diocese que assumiu em 1999 em obediência ao parágrafo 2 do cânone 401 do Código de Direito Canônico, que prevê e aconselha o afastamento "por doença ou outra causa grave". No caso dele, o motivo seria o de doença.
"Tive um câncer de próstata há sete anos e atualmente tenho problemas nos rins, não me sentindo em condições de administrar mais uma diocese", revelou. Depois de entregar o cargo para d. João Oneres Marchiori - bispo emérito de Lages (SC) que vai dirigir a diocese até a escolha do sucessor -, d. Luiz Carlos retirou-se para a chácara onde pretende morar e afirmou estar à disposição da Igreja para trabalhos pastorais sempre que for solicitado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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