
21 de julho de 2011 | 10h18
São 614 metros quadrados de área distribuídos em três pavimentos, com três suítes, salas de estar e de jantar e áreas de lazer, afora espaçoso jardim. O valor do casarão, depois de pronto, criou polêmica na cidade. Pelas contas do próprio Pagot, o imóvel vai valer R$ 700 mil. Corretores imobiliários, no entanto, estimam em R$ 2,5 milhões, aproximadamente, o valor da moradia, porque está localizada em um bairro que deverá receber amplos investimentos e projetos de melhorias para breve.
"Os dois terrenos bem como os gastos relativos às despesas da construção estão no imposto de renda de dr. Pagot", informou João Gabriel Pagot, sobrinho e advogado do chefe do Dnit. "Em nenhum momento ele (Pagot) escondeu a construção. Não há nada oculto."
João Gabriel rechaça suspeitas de que Pagot teria obtido informações confidenciais sobre projetos da prefeitura que poderão valorizar o bairro. "Dr. Pagot adquiriu os dois terrenos em 30 de dezembro de 2003, portanto muito antes de antes de assumir a direção do Dnit. A versão de que ele se valeu de dados privilegiados não corresponde."
O advogado argumenta que "o valor do imóvel é calculado pelo metro quadrado". "Em 2009, quando iniciou a obra, o metro quadrado era mais barato. O saco de cimento era mais barato, a mão de obra também. Hoje o metro pode estar em R$ 1.500, não sei. Se vai ter melhorias no bairro ele (Pagot) não tem culpa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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