
06 de dezembro de 2013 | 21h45
A chance de o PT passar a governar o Estado, afirmou Padilha, é aproveitar "a característica de cada região desse Estado" para o desenvolvimento econômico. "Nós temos a responsabilidade de por um lado ter a competência e a capacidade de fazer com que esse Estado cresça cada vez mais, mas de não esconder", afirmou. "Tem gente que tenta esconder que tem pobreza no Estado de São Paulo, que tem desigualdade social no Estado", afirmou.
Padilha disse ainda que, quando os tucanos governaram o País, a desigualdade social cresceu e, no Estado de São Paulo, cresceu mais ainda. Ele afirmou que com a gestão petista, a desigualdade no País diminuiu. "Mas os tucanos continuaram governando o Estado de São Paulo e não mudou praticamente a desigualdade do Estado de São Paulo", disse. "É hora de o PT governar o Estado mais rico desse País", cravou Padilha.
O petista ressaltou e pediu que o partido em 2014 faça duas coisas inéditas: "reeleger uma mulher e segundo fazer com que o próximo governador do Estado de São Paulo esteja em sintonia junto com a presidenta Dilma".
Ao coro de seu nome pelo vereadores, Padilha disse que o PT "aprendeu e sabe ganhar eleição em todo o Estado de São Paulo". "Vocês são a expressão viva de que o PT sabe ganhar eleição nesse Estado", disse. "Nós vamos enfrentar desigualdade de oportunidade em primeiro lugar com educação, educação, educação e fazer com que esse Estado esteja à altura do potencial criativo, da garra de trabalhar do nosso povo de São Paulo".
Ele enalteceu o programa Mais Médicos, sua bandeira à frente do ministério. "Pesquisa mostra que 85% da população brasileira apoia e aprova o Mais Médicos. Se hoje nós temos essa aprovação do programa se deve muito à batalha que cada um de vocês travaram nas câmaras municipais", afirmou o ministro. Ele ressaltou que a região mais pobre do Estado de São Paulo, o Vale do Ribeira, terá pelo menos um médico em toda cidade que pediu médico.
"Olha a ironia, o estado mais rico do País foi exatamente aquele que pediu o maior número de médicos para o Ministério da Saúde", ironizou.
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