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Os 21 mortos de Alcântara devem chegar amanhã a São José dos Campos

Por Agencia Estado
Atualização:

A Aeronáutica está prevendo, para amanhã, a transferência para São José dos Campos, dos corpos dos 21 técnicos do Centro de Tecnologia Aeroespacial (CTA) mortos no acidente com o Veículo Lançador de Satélites (VLS), na última sexta-feira. Até o final da tarde de hoje, o Instituto Médico Legal (IML) de São Luís já tinha identificado pela arcada dentária, oito pessoas e tinha a garantia que duas vítimas só seriam reconhecidas por meio de exame de DNA. Segundo a relação fornecida à noite pelo IML, já foram identificados os corpos de Amintas Rocha Brito, Antônio Sérgio Cezarini, Eliseu Reinaldo Moraes Vieira, José Eduardo Pereira Segundo, Roberto Tadashi Seguchi, Rodolfo Donizetti de Oliveira, Sidney Aparecido de Moraes e Maurício Biella de Souza Valle. Conforme o diretor do IML, Wanderley Souza da Silva, dois corpos estavam com a arcada dentária destruída e não há como fazer a identificação. "Vamos enviá-los para São José dos Campos para fazer os exames de DNA", disse Silva. O brigadeiro Tiago Silva Ribeiro, comandante do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), a Força Aérea Brasileira (FAB) iria ceder um avião para a remoção dos corpos para São José dos Campos. Os mortos estão sendo levados do IML para a base da Aeronáutica em Alcântara, de onde seguirão para o Estado de São Paulo, possivelmente no final da tarde de amanhÃ. As vítimas do incêndio do VLS deverão ser homenageados antes da partida. O IML espera liberar até amnhã os outros 11 corpos possíveis de reconhecimento. Já foram encaminhados objetos pessoais encontrados no local do acidente para que familiares pudessem fazer o reconhecimento. O piloto Luiz Cláudio de Almeida, irmão do cinegrafista José Eduardo de Almeida, que também morreu no local, acabou sendo o intermediário entre os parentes dos mortos e os legistas. No domingo, o piloto afirmou que a burocracia imposta pela Aeronáutica estava atrasando em pelo menos 24 horas, o reconhecimento dos corpos. A alegação de Almeida era a de que os documentos estavam sendo encaminhados para o CTA e depois para Alcântara, ao invés de enviados diretamente ao IML.

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