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Orlando fica fora de dia chave para a Copa de 2014

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Por AE
Atualização:

Se o ministro dos Esportes, Orlando Silva, ainda é o representante oficial de sua pasta, na prática ele já não apita nas decisões Relacionadas com a Copa do Mundo de 2014. Depois de estar presente em todos os eventos e ter operado nos bastidores para que seus aliados políticos recebessem jogos, Silva não estava ontem nem na sede da Fifa, em Zurique, nem no Itaquerão.O Palácio do Planalto já indicou que tiraria as decisões da Copa das mãos do ministro. Em Zurique, essa perda de poder já era visível e foi comemorada. Ontem, a Fifa e a CBF puniram Orlando Silva em dois momentos: retiraram da Copa das Confederações a cidade de Porto Alegre e derrubou seu plano de ter nove sedes prontas para 2013. Ontem, os engenheiros da Fifa confirmaram que o plano do governo era irrealizável e que só quatro sedes no Brasil são garantias reais. Os governadores do Distrito Federal e de Minas Gerais, presentesaoevento, comemoraram sua inclusão entre as sedes. Uma voz isolada continuava a apoiar o ministro. Era o secretário da Prefeitura de São Paulo para a Copa, Gilmar Tadeu, seu aliado. "O ministros jogou um papel muito importante para a preparação da Copa e é fundamental", afirmou ele. Segundo ele, nada muda em São Paulo diante dos problemas enfrentados pelo ministro . Questionado se pensava que ele deveria renunciar, Tadeu disse que "a denúncia precisa ser comprovada". Adversário de Silva, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, insistia que os escândalos atuais devem ser respondidos pelo atual ministro. "Eu não tenho nenhuma relação com nada disso."A ausência do governo federal foi sentida ontem no futuro estádio do Corinthians, o Itaquerão, onde autoridades municipais e estaduais de São Paulo acompanharam a confirmação de que ele vai sediar a abertura da Copa. Apesar da crise no Ministério do Esporte, fontes da Prefeitura e do Palácio dos Bandeirantes esperavam que pelo menos algum representante comparecesse. "Acho que não há clima para eles aparecerem", resumiu um assessor do governo estadual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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