09 de novembro de 2010 | 13h21
Argello pediu ao governo que refaça as contas para as receitas previstas para o ano que vem, considerando a mais nova alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o capital estrangeiro que ingressa para aplicações em renda fixa (6%) e também no mercado futuro. Ele pediu ainda para o governo checar se, nas contas já entregues ao Congresso, estão incorporadas as receitas provenientes do chamado Refis da crise (Programa de Recuperação Fiscal), que rende aos cofres públicos cerca de R$ 620 milhões por mês (R$ 7 bilhões por ano).
Indagado sobre se seria possível cortar despesas em vez de aumentar de receitas, Argello demonstrou certa irritação e devolveu ao repórter a pergunta "onde deveria cortar". "Onde for possível, a gente vai cortar. O que não vamos fazer é cortar investimento", afirmou Argello. Em relação ao salário mínimo, o parlamentar afirmou que a falta de receitas dificulta um aumento maior e, por isso, se for preciso, essa decisão será levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente eleita, Dilma Rousseff, para determinação de um valor.
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