
23 de abril de 2009 | 08h27
A defesa já apresentou dois pedidos, denominados exceção de suspeição. Na semana passada, entrou com mandado de segurança contra o magistrado no Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A tese do escritório Moraes Pitombo Advogados, que defende Ferman, é um suposto interesse do juiz na investigação - o que afrontaria a Constituição e o Código de Processo Penal.
?Não restam dúvidas de que a participação ativa e o envolvimento pessoal do juiz na apuração dos fatos investigados na Satiagraha conduziram à perda de sua imparcialidade e à decretação arbitrária de medidas constritivas?, afirmam os advogados Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, Denise Provasi Vaz e Alice Christina Matsuo.
Segundo os advogados, os dois pedidos de suspeição teriam sido ignorados por De Sanctis. Por isso, decidiram recorrer ao TRF por meio de mandado de segurança em que pedem liminarmente ?a suspensão da atuação (do juiz) nos procedimentos envolvendo a Satiagraha, os quais deverão ser distribuídos a seu substituto legal?. O juiz não se manifestou. Colegas dele dizem que a estratégia do Opportunity é ?intimidar? De Sanctis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato