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Oposição só vota se relatório da CPI do Banestado for adiado

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Por Agencia Estado
Atualização:

A votação de projetos importantes, como o que cria as Parcerias Público-Privadas (PPP), poderá correr risco se os líderes dos partidos aliados ao governo e de oposição não chegarem a um acordo político envolvendo a votação do relatório da CPI do Banestado, marcada inicialmente para amanhã. O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), informou, depois de se reunir com o líder do governo, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que seu partido estará solidário ao PSDB nessa discussão. Uma das idéias seria adiar para fevereiro a votação do relatório do deputado José Mentor (PT-SP), que aponta partidários do PSDB como suspeitos de enviarem dinheiro ilegalmente para o exterior, além do ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco como responsável pela evasão de divisas entre 1996 e 2002. Até lá, os líderes tentariam chegar um Consenso. "Agora não há hipótese de votar um relatório consensual", disse José Agripino, prenunciando uma nova crise política no Congresso. O PT também prefere adiar a votação do relatório para fevereiro, como forma de evitar a crise e, conseqüentemente, garantir as votações importantes. "O PFL não deseja ser responsável pela não votação do projeto das PPPs", observou Agripino, deixando claro que não interessa ao partido ficar com o desgaste do eventual adiamento dessa votação. Hoje, o líder do PFL informou ao senador Mercadante que o PFL continuará obstruindo a votação do Orçamento e todas as votações na Câmara e do Senado a partir de 15 de fevereiro, caso a Câmara não aprove a reforma tributária e a proposta de emenda paralela da previdência.

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