
07 de junho de 2009 | 19h25
Um relatório preparado por Virgílio pedirá ainda a investigação e a abertura de sigilos de cooperativas ligadas ao MST que receberam R$ 44 milhões do governo federal em seis anos. Aparecem no cronograma do senador tucano as cooperativas dos trabalhadores de reforma agrária de Santa Catarina e de São Paulo. Na sessão da CPI marcada para amanhã, o líder do PSDB deve fazer um discurso apontando o que não foi feito pela comissão até agora e o que deve ser realizado até fevereiro de 2010, prazo final dos trabalhos.
A oposição sabe que terá dificuldades em aprovar esses requerimentos. Em maioria na CPI, a base do governo tem levantado obstáculos às investigações que atinjam essas entidades. A estratégia dos tucanos é conseguir uma trincheira de negociação política para acelerar a instalação da CPI da Petrobras ou, caso contrário, transformar a da ONGs num palco de resistência, pelo menos no discurso, ao Palácio do Planalto.
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