
24 de abril de 2009 | 18h37
De acordo com os três partidos, Roseana aproveitou da sua posição na época de membro da base de apoio do governo no Senado Federal para levar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um de seus comícios às vésperas do segundo turno das eleições. Outra suposta evidência de que a governadora teria usado a máquina pública foi o empenho em acelerar convênios federais com prefeituras maranhenses em período eleitoral.
A oposição ainda argumenta que Roseana trocou de legenda após o pleito estadual, deixando o então PFL (atual DEM) e aderindo ao PMDB após a sua derrota nas eleições de 2006. A defesa dos partidos alega que a governadora teria incorrido em infidelidade partidária, uma vez que assumiu o governo com votos obtidos quando fazia parte de outra legenda.
Roseana assumiu o governo do Maranhão na semana passada, depois da cassação do mandato de Jackson Lago (PDT) e de seu vice, Luiz Carlos Porto (PPS), por abuso de poder político na disputa eleitoral de 2006. Procurada pela reportagem, a governadora não foi encontrada.
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