
27 de outubro de 2009 | 19h23
O prefeito passou três horas e meia em audiência pública na Comissão, onde relatou fatos sobre desrespeito aos direitos humanos e falta de liberdade de expressão. Ainda assim, argumentou que o Estado não pode ser confundido com o governo, "que é circunstancial" , e pediu aos senadores que adotem uma "fórmula" conciliatória: "Que a Venezuela se enquadre ao Mercosul e que o governo dê garantias de respeito e acatamento aos protocolos assinados".
Ledezma disse que é um defensor da integração e ponderou que, "quanto mais isolado estiver o presidente Chávez, mais perigoso ele será para a integração e a paz". A votação na comissão está marcada para esta quinta-feira.
Não foi só o pedido do prefeito que sensibilizou a oposição. Pesa na boa vontade do relator tucano em acionar a consultoria jurídica, para ver em que base poderia modificar seu relatório, uma constatação de ordem pragmática: "O governo tem voto para passar o trator sobre a oposição", reconheceu Tasso.
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