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Oposição não aguenta nem meia Lava Jato, diz senador do PT

Jorge Viana partiu afirmou que oposição está 'num papel muito apequenado' e questionou porque investigações sobre oposicionistas não andam na Justiça

Por Isadora Peron e Ricardo Brito
Atualização:
Senador Jorge Viana (PT-AC) Foto: Dida Sampaio/Estadão - 18.09.2012

Brasília - O senador petista Jorge Viana (AC) partiu para o ataque para defender o governo após a prisão do ex-ministro José Dirceu nesta segunda-feira, 3. Diante da tentativa de líderes oposicionistas de relacionar a prisão desta manhã ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff, Viana afirmou que a oposição estava "apequenada" e não aguentaria nem "meia Lava Jato".

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"A oposição no Brasil está num papel muito apequenado e não aguenta nem meia Lava Jato", afirmou.

O petista questionou ainda por que investigações sobre outros casos que envolvem integrantes da oposição não avançam na Justiça. "Por que se apura a ação de algumas figuras e de alguns partidos e não se apura de outros? É um jogo de cartas marcadas? Eu acredito que não, mas não pode ficar sem nenhuma dúvida", disse.

Sem citar o juiz Sérgio Moro, responsável pelo andamento da operação, Viana defendeu que o fortalecimento das instituições que combatem a corrupção, para evitar personalismos. "É preciso fortalecer instituições, para que as investigações ocorram de maneira impessoal", afirmou.

Momentos antes de subir o tom, em discurso na tribuna do Senado, o petista havia dito que era preciso buscar o diálogo com a oposição diante da crise. Ele afirmou ter proposto essa iniciativa ao governo do ano passado, logo após a eleição, mas a sugestão não foi aceita.

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