Oposição espera contar com "éticos" do PMDB

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Por Agencia Estado
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Os partidos de oposição têm esperanças de que, agora, após as novas denúncias publicadas na imprensa, no fim de semana, poderão vir a contar com o apoio dos chamados "éticos" do PMDB para viabilizar a criação da CPI da Corrupção. Contabilizam como vitória o fato de o senador Pedro Simon (PMDB-RS) se haver declarado a favor da CPI. Diante do que avaliam que foi uma defesa fraca e sem explicações do presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), em seu pronunciamento desta segunda-feira à tarde na tribuna do Senado, os oposicionistas confiam em que será possível levar adiante a idéia de investigar as denúncias de corrupção. "Não será um processo simples, mas deve ser considerado que há um fato novo que pesa?, argumentou o líder do PPS no Senado, Paulo Hartung (ES). "A CPI é o único instrumento adequado para investigar e estabelecer a confiança, não é um assunto que deve ser delegado à Corregedoria?, afirmou a petista Heloísa Helena (AL). A idéia de instalar a CPI foi paralisada em meio à pressão dos governistas que conseguiram impedir o recolhimento de assinaturas tanto no Senado como na Câmara. No Senado, há 25 assinaturas, e são necessárias 27; na Câmara, faltam 26 nomes (há 145 assinaturas, enquanto o regimento determina 171). "O apelo do senador Pedro Simon para que se apurem as acusações foi claro: os envolvidos vão ter de se explicar, mesmo que tudo pareça muito difícil pois é o único caminho?, afirmou o líder do PT na Câmara, deputado Walter Pinheiro (BA).

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