08 de outubro de 2009 | 21h07
Os oposicionistas deixaram o local criticando o andamento da reunião, depois que o presidente da comissão, deputado Pedro Westphalen (PP), rejeitou pedidos para adiar a sessão e as dúvidas regimentais apontadas pelo grupo.
"Aqui não se está querendo chegar à verdade ou descobrir qualquer coisa", afirmou o deputado Raul Pont (PT), ao deixar a sala, prometendo que a oposição apresentará relatório paralelo ao da titular, deputada Zilá Breitenbach (PSDB). O relatório da deputada tucana propõe o arquivamento do pedido de impeachment.
A reunião foi aberta às 18h08 e chegou a ser suspensa durante cinco minutos por causa de divergências sobre a participação do deputado Carlos Gomes - que mudou do PPS para o PRB. O deputado Adão Villaverde (PT) afirmou que a comissão não observava mais os requisitos de proporcionalidade (número de vagas de acordo com o tamanho das bancadas) e representatividade (todos os partidos da Casa precisam ter vagas no grupo) depois que Carlos Gomes trocou de partido, o que ocorreu após a instalação do grupo.
Depois de rejeitar as contestações dos oposicionistas, que exploraram outros aspectos regimentais - como a publicação da reunião em edição extraordinária do Diário da Assembleia - o presidente da comissão, Pedro Westphalen (PP), transferiu a palavra à relatora do pedido de impeachment.
Nesse momento, enquanto a parlamentar tentava ler o relatório, deputados de oposição cercaram Westphalen para contestar sua decisão. Com o cerco à mesa, a leitura do relatório foi interrompida. Westphalen suspendeu, então, a sessão para consulta ao procurador da Casa, Fernando Ferrari, sobre a participação de Gomes e, após alguns minutos, retomou a sessão.
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