26 de agosto de 2008 | 17h42
A oposição no Senado atacou nesta terça-feira, 26, a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha eleitoral por acreditar que ela signifique a nacionalização do pleito. "O fato de o presidente da República se envolver diretamente numa campanha municipal é claro que é um condimento nacional numa campanha municipal. Não resta a menor dúvida", disse a jornalistas o líder do DEM no Senado, Agripino Maia (RN). O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), discorda. "Isso não vai levar à nacionalização da campanha. A campanha é municipal e se o presidente tem influência em São Paulo nós vamos ver agora", afirmou. Lula participa no sábado de ato de campanha da candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy. Ele percorre ainda três cidades da região do ABC paulista no fim de semana. Agripino acredita que a transferência de votos do presidente para os candidatos é relativa, uma vez que o eleitor em uma campanha municipal considera mais seu dia-a-dia. "O governador e o presidente, distantes, não exercem papel fundamental na indicação de voto de um candidato a prefeito", afirmou. Em São Paulo, Marta enfrenta o candidato do mesmo partido de Agripino, o prefeito Gilberto Kassab, além de Geraldo Alckmin (PSDB), entre os principais.
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