Operação Saúva denunciou 56 pessoas à Justiça

Elas formavam uma quadrilha especializada em superfaturar propostas de compras de gêneros alimentícios em licitações

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Ministério Público Federal enviou na última quinta-feira à Justiça Federal no Amazonas denúncia contra 56 pessoas envolvidas nos crimes relacionados com fraudes em licitações descobertas pela operação Saúva, realizada em agosto pela Polícia Federal. Segundo a assessoria da PF, há ainda sete pessoas em prisão preventiva em dois presídios de Manaus, entre elas o empresário Cristiano da Silva Cordeiro, apontado como o chefe dos esquemas criminosos. A Operação Saúva desmontou uma quadrilha especializada em superfaturar propostas de compras de gêneros alimentícios nas licitações do Exército Brasileiro, do governo do Estado e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com a PF, a quadrilha movimentou, nos últimos seis anos, R$ 350 milhões. Segundo a nota divulgada pelo Ministério Público, a denúncia com os nomes de empresários do Amazonas, Minas Gerais e São Paulo, servidores públicos municipais, estaduais e federais, além de militares do Exército Brasileiro foi encaminhado à 2ª Vara da Justiça Federal no Amazonas. Entre os crimes relacionados pelo MP, no documento está o de formação de quadrilha, de corrupção ativa e passiva, de tráfico de influência, de fraude em licitações e de falsidade ideológica.

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