27 de maio de 2013 | 09h57
Formada por empresários, servidores públicos e políticos, a quadrilha é acusada de fraudar licitações de obras públicas, principalmente nas cidades de Januária e Itacarambi, no norte mineiro. A PF apurou a emissão de atestados de conclusão para obras inacabadas ou, ainda, inexistentes. As empresas emitiam as notas frias para serviços como o de locação de máquinas para a limpeza das cidades e de pavimentação de ruas e estradas e, em seguida, aplicavam as verbas desviadas em imóveis e bens. Ainda de acordo com as investigações, a maioria dessas propriedades foi registrada em nome de laranjas, que possuem ligações com alguns dos principais membros do grupo criminoso.
Os suspeitos - que ainda não tiveram os nomes divulgados - terão o sigilo bancário e fiscal quebrado e os bens congelados. Eles vão responder por crime contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Se condenados, as penas aplicadas a esses crimes podem ultrapassar os 30 anos de prisão. Nos últimos dois anos, a PF de Minas Gerais já realizou mais de dez operações de combate ao desvio de verbas públicas na região.
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