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Obra do Instituto da Mulher será retomada

Por Agencia Estado
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O espigão de concreto de 24 andares, erguido em 1990 para ser o Instituto da Mulher, terá suas obras retomadas no fim do ano. Ainda este mês o governo estadual abre licitação para escolher um escritório de arquitetura que fará o projeto detalhado do edifício, rebatizado de Instituto Dr. Arnaldo. Só depois de ter o projeto arquitetônico, é que a secretaria saberá qual o valor do término da obra. A estrutura do prédio está pronta, mas faltam paredes, tubulação elétrica e hidráulica, além de estruturas de acabamento específicas para uso hospitalar. A previsão é que o instituto esteja pronto no segundo semestre de 2005. Localizado na Avenida Dr. Arnaldo, o prédio tem área construída de 82 mil m2 e será integrado ao complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). O objetivo é aliviar áreas de alta complexidade do hospital como transplantes, oncologia, neurocirurgia, doenças infecciosas e gestação de risco, além de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). "Será mais uma unidade de alta complexidade na cidade", explica o professor Giovanni Guido Cerri, diretor da FMUSP e presidente do Conselho Deliberativo do HC. "As áreas escolhidas correspondem a tratamentos oferecidos por poucos serviços públicos na capital." O número de leitos do complexo do HC vai aumentar 25% quando o novo instituto estiver pronto. Serão mais 500 leitos, somados aos atuais 2 mil do HC. Mesmo não sendo mais um instituto só para saúde feminina, as mulheres ganharam sete andares de assistência exclusiva - tratamento de doenças ginecológicas, acompanhamento de gestação de risco e cuidados ao recém-nascido. Nesse espaço, haverá centro cirúrgico, enfermaria comum, UTI e berçário. Os demais andares do Instituto Dr. Arnaldo se dividem entre atendimento a pacientes com câncer, doenças infecciosas (como aids) ou transplantados. Dois andares do prédio serão destinados a salas de centro cirúrgico para essas especialidades. A divisão foi feita por uma comissão de professores titulares da FMUSP, depois de disputas acirradas já que cada especialista queria privilegiar sua área de atuação. Eles levaram um ano para chegar a um acordo; o plano do novo instituto foi concluído em fevereiro de 2001.

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